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Com rumores de guerra contra a Rússia, ‘relógio do juízo final’ marca 90 segundos para o fim do mundo
02/02/2024 14:20 em Mundo

Relógio do Juízo Final acelera e já marca segundos para o fim do mundo, segundo novo relatório de cientistas nucleares

A escalada de conflitos militares pelo mundo tem chamado atenção não apenas dos cristãos que acompanham os sinais dos últimos do “fim dos tempos”, conforme as profecias bíblicas, mas também dos cientistas que atualizam anualmente o “relógio do juízo final“.

Agora, no último dia 23, o “Bulletin of the Atomic Scientists” (Boletim dos Cientistas Atômicos) atualizou o relógio do juízo final para 90 segundos, sendo esse o tempo mais próximo do “fim do mundo” desde o início do projeto, mantido pela Universidade de Chigago.

Basicamente, o grupo de cientistas que atualiza o relógio faz uma análise baseada nos riscos do planeta se envolver em uma catástrofe nuclear. Isso, obviamente, diz respeito aos conflitos entre nações como Estados Unidos e a Rússia, Coreia do Norte, China e seus respectivos aliados.

Com o ataque terrorista do Hamas contra Israel, no ano passado, e a consequente resposta dos judeus contra os radicais islâmicos e seus braços financiados pelo Irã, como o Hezbollah e a Resistência Islâmica, o Oriente Médio se vê novamente em um cenário de conflito capaz de afetar todo o planeta.

Somado a isso tem a guerra no Leste europeu, após a invasão russa na Ucrânia em fevereiro de 2022, desencadeando uma nova corrida armamentista entre os países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), o que foi destacado pelo Boletim dos Cientistas Atômicos.

“A guerra na Ucrânia e a dependência generalizada e crescente de armas nucleares aumentam o risco de uma escalada nuclear. A China, a Rússia e os Estados Unidos estão gastando enormes somas para expandir ou modernizar os seus arsenais nucleares, aumentando o perigo constante de uma guerra nuclear por conta de erros ou falhas de cálculo”, diz o relatório.

Os cientistas, então, concluem: que “a humanidade enfrenta um nível de perigo sem precedentes”, fazendo um alerta para que os cidadãos de todo o mundo devam encarar “esta declaração como um aviso severo e responder com urgência, como se hoje fosse o momento mais perigoso da história moderna.”

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